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O que era considerado praticamente impossível aconteceu. A nova nota de R$ 100, em circulação desde dezembro, foi falsificada. Confeccionada nos moldes do euro, em tamanho maior para quantias mais elevadas, a cédula levou sete anos para ser finalizada e lançada e era a grande aposta do Banco Central para inibir a ação de falsificadores.
"Em época de lançamento de moeda é mais fácil colocar dinheiro falso no mercado porque as pessoas ainda não estão familiarizadas com o modelo e não sabem distinguir a boa da ruim", explica Manoel Camassa, diretor da Associação Paulista de Numismática (a ciência que estuda moedas e medalhas) e também delegado de polícia em São Paulo.
A nota falsa foi entregue a Camassa pelo dono de uma padaria da Zona Leste, que a recebeu em pagamento de uma pequena despesa feita no estabelecimento. "O comércio é quem mais recebe dinheiro falsificado", diz o delegado. Segundo ele, isso poderia ser evitado se as pessoas examinassem a cédula com cuidado ou a passassem por uma luz ultravioleta.
"Mesmo a olho nu é possível perceber alguns detalhes que diferenciam uma da outra."
Camassa explica que ao produzir notas em tamanho maior para quantias mais elevadas a intenção era impedir que os falsificadores reaproveitassem cédulas de menor valor ou já fora de circulação para confeccionar as valiosas. Mas não adiantou. Para o delegado, o falsificador deve ter escaneado uma nota verdadeira de R$ 100 para estudá-la e reproduzi-la. "Hoje, com novas técnicas de impressão, é mais fácil", diz. Ele lembra que, no passado, golpistas lavavam notas de R$ 1, para manter a linha d?água e imprimiam valor maior.
As cédulas mais falsificadas continuam sendo as de R$ 50 e R$ 10 porque estão circulando em maior quantidade e trazem retorno mais rápido ao falsário.
"Em época de lançamento de moeda é mais fácil colocar dinheiro falso no mercado porque as pessoas ainda não estão familiarizadas com o modelo e não sabem distinguir a boa da ruim", explica Manoel Camassa, diretor da Associação Paulista de Numismática (a ciência que estuda moedas e medalhas) e também delegado de polícia em São Paulo.
A nota falsa foi entregue a Camassa pelo dono de uma padaria da Zona Leste, que a recebeu em pagamento de uma pequena despesa feita no estabelecimento. "O comércio é quem mais recebe dinheiro falsificado", diz o delegado. Segundo ele, isso poderia ser evitado se as pessoas examinassem a cédula com cuidado ou a passassem por uma luz ultravioleta.
"Mesmo a olho nu é possível perceber alguns detalhes que diferenciam uma da outra."
Camassa explica que ao produzir notas em tamanho maior para quantias mais elevadas a intenção era impedir que os falsificadores reaproveitassem cédulas de menor valor ou já fora de circulação para confeccionar as valiosas. Mas não adiantou. Para o delegado, o falsificador deve ter escaneado uma nota verdadeira de R$ 100 para estudá-la e reproduzi-la. "Hoje, com novas técnicas de impressão, é mais fácil", diz. Ele lembra que, no passado, golpistas lavavam notas de R$ 1, para manter a linha d?água e imprimiam valor maior.
As cédulas mais falsificadas continuam sendo as de R$ 50 e R$ 10 porque estão circulando em maior quantidade e trazem retorno mais rápido ao falsário.
Onde vamos parar !
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